O futuro é próspero para os audiologistas.

01/07/2016 20:05

O futuro é próspero para os audiologistas.
O futuro é próspero para os audiologistas. Inicialmente, a tendência foi observada nos EUA de acordo com uma pesquisa do site Career Cast . Os profissionais, que cuidam da audição, terão um crescimento de 34% no mercado de trabalho por causa do envelhecimento da população. No Brasil, o cenário, que já está bom, pode melhorar. Atualmente, um recém-formado sai da faculdade ganhando cerca de R$ 6 mil e a previsão é de valorização da categoria.

— Muitas pessoas ainda serão ativas por 20 anos e já têm problemas auditivos. A audição não acompanha o envelhecimento — diz a coordenadora de Fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Rita Leniza.

A Audiologia é uma especialização da Fonoaudiologia. A carreira emprega profissionais em consultórios, hospitais, empresas e até em escolas. Além disso, há a possibilidade de a pessoa formada abrir seu próprio negócio.

Confira a entrevista com Isabela de Carvalho, de 33 anos, especialisat em Audiologia e Marketing. Gerente na Telex Soluções Auditivas, onde faz atendimentos e também desenvolve produtos.

— O meu trabalho é dentro de desenvolvimento de materiais relacionados a próteses auditivas. Além disso, também dou suporte audiológico para fonoaudiólogos que atendem os pacientes — explica a profissional.
O principal campo de atuação do audiologista é na clínica, realizando exames como a audiometria, indicado para detectar perdas auditivas. No entanto, um campo importante de trabalho são os hospitais, fazendo o Teste da Orelhinha — por lei, toda a criança tem que se submeter ao exame, que avalia a audição de recém-nascidos. O profissional também pode fazer esse procedimento na cada das pessoas. Segundo Rita Leniza, ele custa R$ 250.

— O profissional que atende em domicílio dez crianças por semana, o que é pouco, já ganha R$ 2.500.
Nas fábricas, o audiologista tem duas funções: fazer exames de admissão, periódicos e de demissão para analisar o impacto dos ruídos nos trabalhadores e também verificar a eficiência de aparelhos de proteção contra barulhos que podem causar prejuízo à audição dos trabalhadores. Já nas escolas particulares, os profissionais analisam se crianças com problema de aprendizado estão escutando mal.
‘A gente já sente um aumento na demanda desse profissional’, fala Isabela

A área vai crescer com o envelhecimento no Brasil?

Com certeza. O idoso acaba tendo problema na audição, na fala, na linguagem. Todos os campos que a fonoaudiologia cuida. A gente já sente um aumento na demanda desse profissional e vai precisar de ainda mais pessoas nos próximos anos.

E como é o trabalho do audiologista com crianças?

Além de fazer o teste da orelhinha (exame que avalia a audição do recém-nascido), o profissional também faz tratamento de doenças de ouvido. Ele vai atuar com as terapias necessárias e fazendo exames. É um campo amplo e rico de trabalho.

Qual a diferença de atuação do audiologista para o otorrinolaringologista?

As duas profissões atuam juntas. O otorrinolaringologista é formado em Medicina, faz o diagnóstico. É ele que dá o primeiro passo. Depois, o paciente chega ao audiologista, que faz exames e auxilia no tratamento, com terapias.

O que tem que estudar para ser um audiologista?

É preciso fazer faculdade de Fonoaudiologia e, depois, é de bom fazer a especialização em Audiologia. O segredo é não parar de estudar nunca. Sempre tem cursos na área.

Fonte: extra.globo.com

Clique aqui e fale conosco no whatsapp!