Perda da audição e Alzheimer
21/09/2016 18:00
Realizada durante todo mês de Setembro, a Associação Brasileira de Alzheimer – ABRAz promove a campanha “Alzheimer: eu não esqueço”, como forma de conscientizar a população brasileira e desmistificar algumas crenças sobre a doença. O destaque principal é para hoje, dia 21 de setembro, considerado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer!
O principal objetivo dessa data é mostrar a importância de diagnosticar, enfrentar e aceitar o Alzheimer, lembrando que as pessoas que o enfrentam precisam de orientação, ajuda e muito apoio de seus familiares e amigos. Além disso, diversos profissionais podem ser aliados do paciente para promover seu bem estar e preservar sua saúde mental. Por conta dos principais sintomas da doença serem ligados à linguagem, um dos principais é o fonoaudiólogo, que pode auxiliar o indivíduo em todas as fases da doença, através de técnicas e procedimentos que podem melhorar a qualidade de vida do portador de Alzheimer.
Isso porque estudos demonstraram que pacientes com perda auditiva que não receberam tratamento são mais propensos a desenvolverem Alzheimer e outras doenças ligadas à demência, por conta de um envelhecimento do corpo mais acelerado. Pesquisadores da Universidade John Hopkins e do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, através de um estudo com 639 indivíduos com e sem perda auditiva, realizaram exames e testes durante 12 anos e que, além da perda auditiva, e levaram em conta outros fatores de risco ligados à demência, como pressão arterial elevada, idade, sexo e diabetes. Mas, mesmo diante de todos os outros fatores, a perda auditiva e a demência ainda estavam fortemente relacionadas: aqueles pacientes que possuíam perda auditiva no início do estudo estavam mais vulneráveis a desenvolver demência ao longo do tempo.
Essa relação entre a perda auditiva e o mal de Alzheimer pôde ser explicada pelos especialistas por conta de um esforço maior para que a pessoa entenda os sons – ambiente, vozes, aparelhos eletrônicos – e isso pode sobrecarregar seu cérebro, afetando as suas funções cognitivas. Além disso, já é comprovado que a perda auditiva sem tratamento pode causar atrofia cerebral, causando disfunção principalmente nas regiões ligadas ao processamento do som e da fala. Essas mesmas regiões estão ligadas à integração dos cinco sentidos e da memória, que podem causar um esgotamento das capacidades mentais.
Ou seja, ignorar os sintomas de perda da audição vai muito além do ouvir: a perda não tratada pode ter consequências muito mais sérias. A boa notícia é que a perda da audição pode ser tratada e praticamente neutralizada com o uso dos aparelhos auditivos, implantes e outras formas de reabilitação – que, como visto nesse estudo, podem melhorar a qualidade de vida do paciente idoso como um todo.
O principal objetivo dessa data é mostrar a importância de diagnosticar, enfrentar e aceitar o Alzheimer, lembrando que as pessoas que o enfrentam precisam de orientação, ajuda e muito apoio de seus familiares e amigos. Além disso, diversos profissionais podem ser aliados do paciente para promover seu bem estar e preservar sua saúde mental. Por conta dos principais sintomas da doença serem ligados à linguagem, um dos principais é o fonoaudiólogo, que pode auxiliar o indivíduo em todas as fases da doença, através de técnicas e procedimentos que podem melhorar a qualidade de vida do portador de Alzheimer.
Isso porque estudos demonstraram que pacientes com perda auditiva que não receberam tratamento são mais propensos a desenvolverem Alzheimer e outras doenças ligadas à demência, por conta de um envelhecimento do corpo mais acelerado. Pesquisadores da Universidade John Hopkins e do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, através de um estudo com 639 indivíduos com e sem perda auditiva, realizaram exames e testes durante 12 anos e que, além da perda auditiva, e levaram em conta outros fatores de risco ligados à demência, como pressão arterial elevada, idade, sexo e diabetes. Mas, mesmo diante de todos os outros fatores, a perda auditiva e a demência ainda estavam fortemente relacionadas: aqueles pacientes que possuíam perda auditiva no início do estudo estavam mais vulneráveis a desenvolver demência ao longo do tempo.
Essa relação entre a perda auditiva e o mal de Alzheimer pôde ser explicada pelos especialistas por conta de um esforço maior para que a pessoa entenda os sons – ambiente, vozes, aparelhos eletrônicos – e isso pode sobrecarregar seu cérebro, afetando as suas funções cognitivas. Além disso, já é comprovado que a perda auditiva sem tratamento pode causar atrofia cerebral, causando disfunção principalmente nas regiões ligadas ao processamento do som e da fala. Essas mesmas regiões estão ligadas à integração dos cinco sentidos e da memória, que podem causar um esgotamento das capacidades mentais.
Ou seja, ignorar os sintomas de perda da audição vai muito além do ouvir: a perda não tratada pode ter consequências muito mais sérias. A boa notícia é que a perda da audição pode ser tratada e praticamente neutralizada com o uso dos aparelhos auditivos, implantes e outras formas de reabilitação – que, como visto nesse estudo, podem melhorar a qualidade de vida do paciente idoso como um todo.