Zumbido e estresse, tem relação?
23/08/2022 13:30
Você sabia que zumbido, aquele som na orelha que apenas você percebe, pode causar estresse? No mês de conscientização sobre o estresse, vamos falar um pouco sobre esses dois acometimentos.
O Instituto Nacional de Surdez e outros Distúrbios da Comunicação (NIDOCD-EUA) define zumbido como um barulho nas orelhas (zunido, clique, grilo, panela de pressão, etc) que pode ser baixo ou alto, agudo ou grave, estar presente o tempo inteiro ou vir em crises. Pode estar presente em apenas uma das orelhas ou nas duas. Já a britânica Mental Health Foundation define estresse como a resposta de nosso corpo à pressão, com diversas causas, mas frequentemente desencadeada por um evento novo, inesperado e que temos pouco controle sobre. Você já passou por um desses dois problemas? Ou os dois?
O estresse crônico produz mudanças nos ciclos que afetam nossa neuroplasticidade. Por vezes, é relatado como fator causador de zumbido e, mesmo se não há suspeita de causa, há co-ocorrência (quando um está presente, o outro também está). Uma pesquisa com 125 pessoas desenvolvida em parceria entre as Universidades de Charité (Berlin) e de Montréal mostra que pessoas que já conviviam com estresse passaram a desenvolver zumbido -durante- o período estressante (52,8%), conseguindo inclusive apontar o evento causador, como a perda de um ente querido. Em estudos utilizando questionários de Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS), 75 dos 100 participantes que tinham níveis de estresse acima do normal. Outros trabalhos que se aprofundam em questões metabólicas, mostram que os níveis de cortisol eventos adreais se desregulam pela ocorrência de zumbido, assim como nos acometimentos que desencadeiam estresse. O estudo completo de Mazurek e colaboradores pode ser encontrado AQUI.
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Uma das possibilidades de lidar com zumbido é a chamada Tinnitus Rehabilitation Therapy (TRT). Trata-se de uma técnica muito difundida onde um estímulo é apresentado ao paciente portador de zumbido a fim de substituir o som irritante que sente, diminuindo assim níveis de irritação e estresse. Quando bem sucedida, a técnica faz com que o paciente ignore o zumbido alto que percebe, prestando atenção apenas no som que te traz conforto. Esse som pode ser o barulho de chuva, algum ruído, sons da natureza, etc.
A Starkey possui há anos a tecnologia de Zumbido Multiflex, que permite ao fonoaudiólogo programar um ruído branco nos aparelhos auditivos dos pacientes controlando o ganho a cada um de seus 16 canais, aliviando o desconforto causado pelo zumbido. É possível ainda personalizar o estímulo juntamente com o paciente, que também o controla via aplicativo Thrive. Saiba mais sobre essas e outras tecnologias
fonte: https://starkeybrasilblog.wordpress.com/2022/04/19/zumbido-e-estresse-tem-relacao/
O Instituto Nacional de Surdez e outros Distúrbios da Comunicação (NIDOCD-EUA) define zumbido como um barulho nas orelhas (zunido, clique, grilo, panela de pressão, etc) que pode ser baixo ou alto, agudo ou grave, estar presente o tempo inteiro ou vir em crises. Pode estar presente em apenas uma das orelhas ou nas duas. Já a britânica Mental Health Foundation define estresse como a resposta de nosso corpo à pressão, com diversas causas, mas frequentemente desencadeada por um evento novo, inesperado e que temos pouco controle sobre. Você já passou por um desses dois problemas? Ou os dois?
O estresse crônico produz mudanças nos ciclos que afetam nossa neuroplasticidade. Por vezes, é relatado como fator causador de zumbido e, mesmo se não há suspeita de causa, há co-ocorrência (quando um está presente, o outro também está). Uma pesquisa com 125 pessoas desenvolvida em parceria entre as Universidades de Charité (Berlin) e de Montréal mostra que pessoas que já conviviam com estresse passaram a desenvolver zumbido -durante- o período estressante (52,8%), conseguindo inclusive apontar o evento causador, como a perda de um ente querido. Em estudos utilizando questionários de Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS), 75 dos 100 participantes que tinham níveis de estresse acima do normal. Outros trabalhos que se aprofundam em questões metabólicas, mostram que os níveis de cortisol eventos adreais se desregulam pela ocorrência de zumbido, assim como nos acometimentos que desencadeiam estresse. O estudo completo de Mazurek e colaboradores pode ser encontrado AQUI.
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Uma das possibilidades de lidar com zumbido é a chamada Tinnitus Rehabilitation Therapy (TRT). Trata-se de uma técnica muito difundida onde um estímulo é apresentado ao paciente portador de zumbido a fim de substituir o som irritante que sente, diminuindo assim níveis de irritação e estresse. Quando bem sucedida, a técnica faz com que o paciente ignore o zumbido alto que percebe, prestando atenção apenas no som que te traz conforto. Esse som pode ser o barulho de chuva, algum ruído, sons da natureza, etc.
A Starkey possui há anos a tecnologia de Zumbido Multiflex, que permite ao fonoaudiólogo programar um ruído branco nos aparelhos auditivos dos pacientes controlando o ganho a cada um de seus 16 canais, aliviando o desconforto causado pelo zumbido. É possível ainda personalizar o estímulo juntamente com o paciente, que também o controla via aplicativo Thrive. Saiba mais sobre essas e outras tecnologias
fonte: https://starkeybrasilblog.wordpress.com/2022/04/19/zumbido-e-estresse-tem-relacao/